Esta cirurgia é indicada nas pessoas portadoras de distúrbio do sono quando existe obstrução na via aérea alta (excesso de úvula e de palato mole com ou sem hipertrofia das amígdalas palatinas) e pode ser associada à outros procedimentos nasais (septoplastia, turbinectomia, turbinoplastia) , da boca e da faringe.
As queixas mais freqüentes são roncos, apneia (acordar à noite sufocado), taquicardia, arritmias (alteração no batimento cardíaco), alterações da pressão arterial, sonolência diurna, irritabilidade, esquecimento e falta de concentração.
As indicações cirúrgicas são absolutas quando existem apneias noturnas (paradas respiratória de 10 segundos ou mais) repetitivas durante o sono, as quais, em casos extremos, podem ameaçar a vida do paciente. As indicações são relativas quando apneias não são tão severas ou quando o ronco passa a dificultar o convívio com outras pessoas.
Após a cirurgia poderão ocorrer:
- Dor e Febre – Febres e dores de garganta muito acentuadas (exigindo analgésicos potentes), dor referida na área do ouvido ocorrem normalmente, e cedem em 10 a 20 dias.
- Mau Hálito – É comum ocorrer, e cede entre 10 e 20 dias.
- Vômitos – Podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia, constituídos de sangue.
- Hemorragia – Representa o maior risco desta cirurgia, podendo ocorrer até 14 dias após o ato cirúrgico, sendo mais freqüente em menor volume e, mais raramente, em maior volume, podendo levar até a reintervenção cirúrgica sob anestesia geral e transfusão sanguínea. A morte por hemorragia é uma complicação extremamente rara.
- Dificuldade Respiratória – Pode ocorrer no pós-operatório imediato, em decorrência do edema da região operada, e em casos graves pode exigir a realização de traqueotomia.
- Infecção – Pode ocorrer na região operada, causada por bactérias habituais da faringe e, geralmente regride sem antibióticos.
- Voz Anasalada e refluxo de alimentos líquidos e sólidos – Podem ocorrer nos primeiros dias ou semanas, desaparecendo espontaneamente.