O uso do laser na otorrino.

Quando alguns pacientes chegam ao consultório médico à procura de certos tratamentos cirúrgicos, a pergunta “doutor, faz por laser?”, é comum, como se fosse uma verdadeira panaceia da medicina. No dicionário, a palavra panaceia é definida como “pretenso remédio universal para todos os males físicos e morais”. Pois o laser obviamente não é. O laser é uma tecnologia bastante útil com emprego nas mais variadas áreas de atuação humana e na medicina, como na otorrinolaringologia, tem suas indicações muito bem definidas. Existem vários tipos de lasers, mas não cabe aqui entrar em detalhes porque não é o objetivo deste texto e o tornaria bastante amplo e pouco elucidativo.

O laser, cuja sigla em inglês significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, é um dispositivo que produz radiação eletromagnética com características muito especiais: ela é monocromática (possui comprimento de onda muito bem definido), coerente (todas as ondas de fótons que compõe o feixe estão em fase) e colimada (propaga-se como um feixe de ondas praticamente paralelo, em uma só direção). Essas características permitem que o laser tenha uma precisão extrema de corte, causando mínimo trauma aos tecidos adjacentes e, portanto menos dor e inchaço, menores tempos de internação e possibilidade de realização de procedimentos médicos no consultório.

O laser foi previsto teoricamente por Einstein em 1917, mas somente em 1960 o primeiro dispositivo foi apresentado ao mundo. Atualmente, a utilização de um tipo especial de tecnologia, o laser diodo, é uma tendência mundial, pelo seu menor custo, confiabilidade, facilidade de operação, portabilidade, etc.

Várias são as indicações para o uso do laser na otorrinolaringologia como a remoção das amídalas, cirurgia do ronco, cirurgia dos cornetos nasais, cirurgias laríngeas (principalmente para ressecção de tumores), tratamentos estéticos faciais, dentre outros.

 

Fonte: https://drmarcioniemeyer.com.br

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